Os líderes internacionais, alguns na verdade, e toda a mídia noticiaram com pompas a visita de Lula ao Irã.
Entretanto, os americanos e outros países inportantes apontavam que o Brasil teria apenas 30% de chance de conseguir algum tipo de acordo em, Teerã.
Mas todos olharam atentamente para o encontro diplomático.
Saiu o acordo.
Imediatamente, a mídia, principalmente a nacional e as lideranças internacionais, principalmente os americanos, trataram de desqualificar os avanços obtidos pelo presidente metalurgico.
Chegaram a acusar o Brasil de ingênuo.
A mídia nacional, como sempre, movida por um eterno e brutesco complexo de inferioridade, não poupou os negociadores brasileiros.
Todos calaram quando vazou informações de que o presidente Obama, em carta ao presidente Lula, pediu para que o Brasil tentasse um acordo.
Mas calados ainda ficaram todos, quando se percebeu que o acordo costurado pelo Brasil coincidia exatamente com o proposta na pretensa carta americana.
Depois, agarraram-se os pessimistas na tese de que o Irã não assinaria tais compromissos. Eram necessárias, portanto, endurecer as sanções.
Eis que o Irã assina a carta de compromissos. Silêncio absoluto.
Duas coisas inquietam os poderosos do planeta. A primeira é o vezame que passaram por não terem conseguido este acordo, proposto em 2009 e, agora, em 2010, um metalurgico, presidente de um emergente país do emisfério sul, conseguiu com total maestria. A segunda é que este feito, coloca o Brasil no topo das lideranças internacionais, antecipando um exercício que só seria possível daqui a 50 anos, segundo os analistas conservadores.
Sei não. Eu não gosto do presidente do Irã (que tem nome difícil). Acho que de fato ele é um ditador. Não respeita os direitos humanos. Assim como Sadan. Mas provocar uma guerra com o Irã é pura idiotice. Todos sabemos que, como o Iraque, o Irã não resistirá durante muito tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário