quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O PT E A POLÍTICA MUNICIPAL

Na política, em qualquer lugar do Brasil e do mundo, existe debate, contradição e disputa. Em geral, estas questões giram em torno de grupos políticos aliados ou adversários ou mesmo a partir de setores sociais mais conservadores e que buscam sempre desqualificar os avanços políticos e sociais das forças mais progressistas.

Como em qualquer lugar do Brasil e do mundo, são Tomé não é diferente. Lamentavelmente, um setor da nossa sociedade que sempre viveu e sobreviveu nas hostes do poder não se conforma com a ascensão política e social do PT no Brasil e em São Tomé.

As críticas dirigidas a nós são duras, implacáveis e recorrentes. Entretanto, todas elas desprovidas de uma análise mais aprofundada da conjuntura política nacional, estadual e municipal. Sempre apelando para o senso comum: aqueles argumentos fáceis de pegar e difíceis de rebater, tais como: o PT acabou; onde está o PT que criticava, falava, denunciava etc...

Lembro das críticas virulentas e dois boicotes que sofremos quando nos recusamos a fazer alianças políticas em 2000 e 2004...

Lembro também das duras críticas que sofremos quando decidimos nos aliar em 2008 com o grupo político do prefeito Babá...

Certamente, seremos mais criticados ainda, quando começarmos a construir uma aliança capaz de levar o PT a administrar o município a partir das próximas eleições municipais...

Na verdade, as críticas constantes a nós ocorrem por que há um setor político na sociedade sãotomeense que não se conforma com a ascenção do PT no município e tentam, em vão, nos colocar numa situação de oposição à atual administração.

Aqueles que querem nos impor um discurso desvirtuado da realidade política na qual estamos inseridos são os mesmos que calaram durante anos, quando gritávamos solitariamente contra as injustiças aqui ocorridas.

São os mesmos que nunca se inseriram na cena política do município. Se omitiram historicamente. Lavaram as mãos. Quantos jornais eles escreveram para denunciar os vários desmandos que já ocorreram no nosso município. Por onde andavam.

Nossa história é a mesma. Sempre tivemos a clareza necessária para entender que temos um papel histórico a cumprir. Hoje não é diferente. O que alguns chamam de situação, chamamos de momento histórico que deve ser trilhado em respeito ao que o povo determinou nas urnas e em reconhecimento às ações da atual gestão (que não são poucas).

A democracia política exige dois grandes princípios: o primeiro é o direito de votar e ser votado; o segundo é o respeito ao resultado das urnas, ou seja, quem ganha administra, quem perde faz oposição.

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