Todos sabemos que esta crise teve origem no coração financeiro do planeta. O consumo desenfreado dos americanos que incentiva as pessoas a venderem (hipotecarem) suas próprias residências começa a ser colocado em cheque.
E sua repercussão pode ser maior ou menor dependendo de como a economia de cada país está organizada. Neste aspecto, é possível dizer, que apesar das dificuldades o Brasil vem conseguindo superar esta situação sem maiores problemas. E isto não é por acaso.
O governo do presidente Lula conseguir realizar várias ações que fortaleceram a economia nacional, dentre elas podemos citar;
a) Reservas internacionais que em 2003 eram zero e hoje ultrapassam os 200 bilhões de dólares;
b) A taxa básica de juros que em 2003 era de 26,5% e hoje é 11%;
c) Relações comerciais que até 2003 era prioritária com os americanos e hoje comercializamos com os Cinco continentes e com quase uma centena de países;
d) Investimentos na construção civil e em setores estratégicos para impulsionar o crescimento da economia;
e) Reajuste do salário mínimo acima da inflação;
f) Controle da inflação que em 2003 era 12,6% e hoje é de 5,6%;
g) Criação de quase 9 milhões de empregos;
h) Fortalecimento das estatais como a Petrobrás que passou a ser uma importante financiadora das obras do PAC;
i) Programa de Aceleração do Crescimento – PAC;
j) Programas sociais como o Bolsa Família, PETI, Pró-jovem, Luz para Todos, Pronaf etc.
Estas são apenas algumas ações que ajudaram o país a alcançar o grau de investimento que é medido pelo risco país que em 2003 estava em 2.600 pontos e hoje se encontra em pouco mais de 300.
Ao alcançar este grau de investimento mais dinheiro de fora passa a entrar no país impulsionando a sua economia e gerando empregos.
A crise que bate à nossa porta terá efeito mais ou menos danoso conforme for a sua durabilidade. Felizmente dados do CAGED do mês de fevereiro apontam para uma recuperação da economia visto que o nível de emprego volta a crescer. Isto mostra que a economia volta a aquecer.
Este reaquecimento é tão provável que o governo federal já anuncia que não vai renovar a redução do IPI. E esta não renovação é importantíssima para os municípios, pois o IPI é a base do FPM e, sua redução não sendo reeditado os municípios (que vem sofrendo horrores com as quedas o FPM de janeiro, fevereiro e março) poderão respirar mais aliviados a partir do mês de abril.
Enquanto estas previsões não se concretizam: cautela nos gastos. Essa é a receita.
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